Arte Visual: Tomografias Coloridas

14/08/2011

Cavidade Nasal (clique para ampliar)

Dr. Kai-Hung Fung, médico radiologista do hospital Pamela Youde Nethersole Eastern, em Hong Kong, sentiu a necessidade de tornar os exames laboratoriais de tomografias e raios-X mais claros e conclusivos. Através da chamada técnica “arco íris”, ele trouxe mais cores e esclarecimentos à ciência com suas tomografias coloridas. A técnica foi reconhecida pela revista Science e não utiliza nenhum programa de edição de imagens ou Photoshop. As imagens são produzidas de forma quase instantânea pelo próprio terminal de tomografias em 3D. A pigmentação das tonalidades é adicionada conforme o caso a ser estudado. As nuances mostradas após a pigmentação melhoram sensivelmente os estudos e análises laboratoriais. No equipamento de ressonância magnética encontramos estas tonalidades e pigmentação apenas na tela do computador, ou seja, as nuances só podem ser analisadas durante o momento em que o paciente está realizando o exame.

Coração (clique para ampliar)

Cérebro Pulmões (clique para ampliar)

Pulmões (clique para ampliar)

A ideia é fazer com que a mesma clareza que vemos na ressonância magnética também seja possível na análise de tomografias e raios-X. O relevo e a formação do órgão, as texturas das membranas, as ramificações das artérias e veias em toda sua extensão e as cartilagens agora podem ser analisadas na sua integridade funcional. Também é possível visualizar a densidade das formações ósseas com incomparável vantagem.

Cordas Vocais (clique para ampliar)

Membranas Auriculares (clique para ampliar)

Veias Subcutâneas Pulmões (clique para ampliar)

Não obstante a beleza do resultado final, o Dr. Fung tem a preocupação de preservar os dados e de nunca interferir no que é exibido. Além da beleza e da utilidade, cada imagem trabalhada com esta técnica é também exclusiva, pois cada organismo é único!

PALAVRAS DO DR. KAI-HUNG FUNG:

Eu não uso programas de computador como o Photoshop para mudar mais as imagens. O meu objetivo é preservar a relação direta entre os dados e a obra de arte. É uma verdadeira integração de arte, ciência e tecnologia e tanto pode ser estudada cientificamente quanto apreciada como arte visual.

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